O novo ano já está chegando, com várias tendências inovadoras no mundo do varejo. Estamos falando de um setor que evolui continuamente e parece não ter limites. Mas o que o futuro trará, com esta nova década? O setor de varejo visa a realidade aumentada, a instantaneidade e a personalização da experiência do cliente, novas ferramentas, novos conceitos. O futuro já está aqui.
Um dos aspectos mais importantes, a digitalização do setor continuará se fortalecendo em 2020. Não será mais um ‘fim’ por si mesma, mas se tornará um ‘meio para um fim’. As empresas que passaram quase inteiramente para o lado digital agora voltam a considerar lojas físicas ; até empresas nascidas digitais (como e-tailers) agora estão começando a apostar em seu próprio ponto de encontro com os clientes.
Um estudo do Business Insider aponta que 74% desse tipo de empresa, para itens como roupas, acessórios, móveis e eletrodomésticos, deixará de ser exclusivamente digital nos próximos anos.
O renascimento do varejo em lojas físicas vem com uma reviravolta interessante. Isso é entender o ponto de venda como uma fábrica de experiências e entretenimento para capturar a atenção do cliente em todos os sentidos.
Por exemplo, na China, o maior mercado de varejo do mundo (vendendo mais de cinco trilhões de dólares em 2019, segundo a eMarketer), as experiências na loja são classificadas como as de maior impacto entre os 90% dos jovens consumidores (McKinsey & Company, ‘China Luxury Report 2019’). E eles ainda levaram o termo ‘varejo’ para outro nível. Hoje em dia é fácil ver como algo que está funcionando tão bem em um país como a China pode definir uma tendência no resto do mundo.
Por conseguinte, está provado que também nos Estados Unidos, os Millenials gastam 30% a mais por mês do que as pessoas mais velhas em relação a essas experiências de entretenimento no varejo. As marcas não perderam essa oportunidade, com muitos exemplos nos Estados Unidos e na Europa; mas também gradualmente entrando na América Latina, principalmente em shopping centers de países como Chile e Colômbia, ou a recente abertura da Dufry’s New Generation Store no Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, Argentina.
O que inicialmente parece uma cotação de auto-ajuda é algo basicamente importante para o setor de varejo. De fato, os estudos da PWC mostram que 88% dos consumidores tendem a pagar mais em troca de remessas mais rápidas (ou no mesmo dia). E esse tempo de espera está diminuindo a cada minuto. Sem dúvida, um claro desafio a ter em mente: no local.
Aqui é onde outros elementos importantes para a nova década do varejo entram em cena. A conectividade 5G permitirá uma experiência mais fluente para os clientes da loja (através de realidade aumentada) no momento de receber informações sobre produtos, analisando e comparando-os; e para empresas de varejo que obterão dados em tempo real sobre seus clientes, tudo na velocidade máxima.
E agora é a hora de voltar e falar sobre omnichannel. Com a Inteligência Artificial como personagem principal, as empresas deverão poder preparar e enviar pedidos de qualquer lugar a qualquer momento. Robótica na produção e distribuição, chatbots para se comunicar com os clientes e, além disso, alto-falantes inteligentes que vieram para ficar. Segundo o Gartner, pelo menos 30% das pesquisas on-line não serão exibidas na tela em 2020, mas por outras tecnologias, como a pesquisa por voz.
O futuro do varejo está apenas começando, adaptando-se constantemente às necessidades de seus clientes. Espera-se que haja mais de 2,14 bilhões de compradores digitais até 2021. E que somente nos EUA as vendas no varejo gerarão cerca de 740 bilhões de dólares em receita até 2023, ou seja, 200 bilhões a mais do que em 2018. A questão é : o que sua empresa está esperando para ingressar nesta nova geração de varejo?
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