10 formas em que a pandemia vai mudar os nossos hábitos de compra

Sem dúvidas, mundialmente a pandemia tem feito danos econômicos e o setor do varejo não foi a exceção. Embora o coronavírus continue sua expansão pelo continente americano, e inclusive tendo novos casos na Europa e Ásia, aos poucos começamos a ver como será a vida na nova normalidade. É por isso que aqui contamos a você quais serão as 10 formas em que a pandemia vai mudar nossos hábitos de compra. A indústria do varejo, está preparada para fazer frente a estas mudanças? Descubra!

Consumo, higiene e confiança

Na chamada ‘nova normalidade’, as pessoas vão recuperar aos poucos o hábito de sair de casa para comprar produtos ou serviços. No entanto, isto não voltará a ser como antes, não pelo menos no curto prazo. Os consumidores serão muito mais cuidadosos antes de visitar as lojas físicas. Neste sentido, vão priorizar, por um lado, aquelas lojas que respeitam as normas de higiene e segurança por outro, a confiança nas marcas que, durante a crise sanitária, ajudaram e protegeram a comunidade, seus clientes e, principalmente, aos seus colaboradores. Esses esforços serão definitivamente recompensados pelos consumidores.

Crescimento acelerado da compra on-line

Parece óbvio sim, mas nem por isso deixaremos de destacá-lo pois, mesmo depois da quarentena, as compras on-line continuarão crescendo tanto na Europa quanto nos Estados Unidos e na América Latina. Talvez foi o pontapé que a indústria precisava para terminar de se posicionar firmemente.

Porém, nem tudo é o que parece, porque a aceleração da compra on-line tem um lado escuro, que é o fechamento cdos grandes centros comerciais e de lojas de varejo especializadas. Segundo um relatório de Coresight Research, é previsto que em 2020 fechem mais de 15.000 lojas de varejo nos EUA, algo que será um 50% a mais que em 2019 e reafirma uma tendência descendente desde 2017.

Reinvenção dos centros comerciais

Consequentemente, devido ao número reduzido de consumidores que escolherá passear nos centros comerciais ou ir a provar roupas, estes deverão procurar alguma alternativa para continuar sendo relevantes. Já não vão se focalizar somente no varejo, senão que tentarão se reinventar e se ajustar às necessidades da comunidade, deixando de ser somente um lugar para expor produtos e ser um lugar onde o consumidor tenha experiências inesquecíveis.

As grandes empresas cercaram o mapa do varejo

Após a incertidão das primeiras semanas da crise da pandemia, especialistas afirmam que os grandes jogadores, (as principais cadeias do varejo), serão os mais beneficiados. Por quê? Porque têm suficiente sustento econômico para ultrapassar este tipo de dificuldades e, após a crise, ressurgir rapidamente. Isto, comparado com os pequenos negócios do varejo que somente podem se sobreviver mês a mês, é uma vantagem insuperável.

Uma pesquisa realizada pelo National Bureau of Economic Research dos Estados Unidos, somente 33% das pequenas empresas do varejo afirmam poder sobreviver se o confinamento obrigatório for prolongado durante mais de quatro meses. Enquanto, do outro lado, grandes empresas como Amazon, Walmart, entre outras, estão oferecendo mais de 700.000 novos postos de trabalho diante a crescente demanda do comércio eletrônico.

Compra nas lojas do bairro

As grandes empresas podem ser a principal alternativa. No entanto, muitos consumidores também têm valorizado o trabalho dos negócios locais durante a pandemia e continuarão fazendo para apoiá-los e não vê-los fechar suas portas. Pois esse também é um dos efeitos da pandemia, as pessoas começaram a valorizar mais as lojas do bairro.

Pouca interação humana

Duas variantes de compra já existentes, provavelmente, vão somar mais adeptos entre os consumidores. Falamos de fazer compras online e passar pegar o produto na loja ou checkout-free shopping, acessível graças a sistemas de scanner com o telefone celular em cada produto ou o escaneio de um código ao entrar na loja e comprar o que quiser e ir embora, sem necessidade de fazer longas filas, como é o caso da Amazon Go. Estes últimos dois casos vem ganhando terreno e não têm interação humana em nenhum momento da compra. De fato, no que se refere a Amazon, já tem 20 instalações desse tipo nos EUA, vai expandir também para a Grã Bretanha e planeja licenciar esta nova tecnologia de compra a outras empresas de varejo.

Por outra parte, o que a pandemia tem ressaltado é que o mais importante para uma empresa de varejo é que seus produtos cheguem ao público de maneira fácil e rápida. Por isso, as lojas deixarão de ser um lugar para ir ver o que comprar e passarão a ser simplesmente pontos de retirada de produtos. Será questão de fazer somente um clique em casa e ir retirar o produto. Mais confortável e ágil para o consumidor, mais barato e eficaz para o vendedor.

Pagar contactless

Segundo uma pesquisa da Mastecard Espanha, 66% dos espanhóis escolheu por pagar de maneira contactless. E afirmam que a modalidade chegou para ficar, já que 75% dos entrevistados manifestou intenções de continuar pagando desse jeito uma vez finalizada a crise sanitária. Neste mesmo sentido, 22% disse ter deixado de usar dinheiro e 40% mudou seu cartão por um que possa fazer pagamentos contactless. Uma tendência que, sem dúvidas, está deixando sua marca em toda a Europa e nos Estados Unidos e é para onde o futuro vai.

A experiência omnicanal

A omnicanalidade no varejo é algo que temos repetido muitas vezes. Claro, as grandes empresas, como Walmart e Amazon, têm menos dificuldades com isso, e os pequenos varejistas têm que se esforçar para consegui-lo. Entanto, de cara com o futuro, pode marcar uma diferença mais que importante. Porque para o cliente já é quase uma costume fazer uma pesquisa on-line na web ou nas redes sociais, às vezes até fazer uma compra e depois procurar o produto na loja. Mas para o varejista, isso significa realmente um grande desafio de eficiência, logística e organização que muitas vezes ninguém o percebe.

Comida para levar

Outra das áreas do varejo que teve limitações é a dos restaurantes. Mais uma vez, as grandes cadeias, neste caso gastronômicas, ficaram sem grandes alterações graças aos seus serviços de comida para levar e, inclusive, pronta entrega. Diferente e a realidade dos restaurantes independentes, que foram os mais danificados e sua recuperação será mais lenta. A abertura com uma redução da quantidade de mesas não é suficiente para sair adiante rapidamente, pelo que outra opção a acrescentar e o ‘delivery’.

Ofertas

Os especialistas afirmam que, semelhante ao que aconteceu com outras crises econômicas a nível mundial, os consumidores vão estar muito mais cientes das ofertas na hora de comprar produtos e serviços. E não somente isso, muitas pessoas vão pensar duas vezes antes de comprar coisas que não sejam de primeira necessidade, como um novo par de sapatos. Pete Nordstrom, o presidente da reconhecida cadeia comercial, disse há uns meses atras na Vogue Global Conference: “Temos que ver a forma de nos mantermos relevantes…não vendemos coisas que as pessoas necessitam, vendemos coisas que elas querem”.

Como você acredita que será o mundo do varejo depois da pandemia?

Gostou deste artigo? Compartilhe com seus colegas!

Share on facebook
Compartilhar no Facebook
Share on twitter
Compartilhar no Twitter
Share on linkedin
Compartilhar no Linkedin

A primeira ferramenta de gerenciamento de desempenho para varejistas. Uma experiência completa que inclui mais de 40 indicadores-chave de desempenho em tempo real, Checklist Digital, assistente de voz e comunicação 100% segura com todos os membros da equipe e sem sair da plataforma.

Deixe seus comentários